Dados do Monitor do Fogo, projeto coordenado pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), divulgados em setembro mostram que a área de floresta nativa atingida por queimadas na Amazônia cresceu 132% em agosto deste ano em relação ao mesmo mês de 2023.
Conforme o levantamento, no total foram contabilizados 685 mil hectares de floresta queimada na Amazônia em comparação aos 295 mil do ano passado.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) informou também que a situação de queimadas na Amazônia é considerada grave em 37 municípios, que tiveram mais de 100 focos em uma semana.
No Pará, a situação também está delicada. A cidade de São Félix do Xingu (PA) registrou 1.443 focos. Em Altamira (PA), foram identificados 1.102 focos. Estas duas cidades paraenses são as que têm mais focos de incêndio ativos no país.
No dia 27 de setembro, o Governo do Pará decretou estado de emergência por causa das queimadas no estado. Com isso, tornou-se proibido usar fogo para limpeza e manejo de áreas em todo o território estadual.
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