No dia 13 de janeiro, Lula sancionou o projeto de lei que restringe celulares nas salas de aula de escolas públicas e privadas de todo o país.
Conforme a Lei nº 15.100/2015, o objetivo da norma é proteger a saúde mental, física e psíquica das crianças e adolescentes. Os estudantes somente poderão usar os celulares nas seguintes situações:
Necessidade (risco à segurança ou saúde);
Fins de inclusão, acessibilidade e/ou garantia de direitos fundamentais.
O projeto de lei estadual que proíbe o uso de celulares em escolas públicas e privadas do estado foi aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). De acordo com os vereadores participantes da elaboração do projeto, o uso dos dispositivos afeta negativamente a atenção e o desempenho acadêmico dos alunos.
O texto permite que os alunos levem os celulares às escolas, entretanto, ao entrar na instituição devem deixá-los armazenados em local que não permita o uso durante a estadia dentro da escola.
Nos dois primeiros domingos deste mês de novembro, dias 3 e 10, as provas do Enem foram aplicadas em todo o Brasil. Com mais de 4,3 milhões de inscritos, as provas foramaplicadas em mais de 10 mil locais de exame e em 1.753 municípios.
No primeiro dia, o índice de abstenção foi de 26,6% e 4.999 candidatos foram eliminados. Dos concluintes do ensino médio da rede pública, 94% se inscreveram no Enem 2024.
No segundo dia, a taxa de abstenção foi de 30.6% e 1.925 candidatos foram eliminados. A divulgação do gabarito do Enem ocorreria no dia 20 de novembro, mas foi adiantada para o dia 14.
Novidades para o Enem 2025 foram anunciadas pelo ministro da educação, Camilo Santana, como o aumento da convergência do Enem com o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e o retorno da certificação de conclusão de Ensino Médio pelo Exame Nacional.
O levantamento QS World University Rankings: Latin America & The Caribbean 2025, divulgado nesta quinta-feira, 3 de outubro, classifica a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) como a 21ª melhor universidade da América Latina e a 18ª melhor da América do Sul. A UFSC também alcançou a oitava posição entre as instituições brasileiras e a quarta colocação entre as federais.
Todas as universidades avaliadas recebem pontuações numa escala de 1 a 100, e a UFSC obteve uma nota final de 76,6. Isso a coloca entre as 5% melhores universidades da região da América Latina e do Caribe. A nota deste ano supera os 68,7 pontos registrados no ano anterior, quando a UFSC ficou em 23º lugar, o que reflete uma melhora significativa no desempenho da instituição no ranking.
O ranking
A classificação é elaborada anualmente pela Quacquarelli Symonds (QS), empresa britânica especializada em educação. O ranking analisou 437 instituições em 24 países da América Latina e do Caribe e é liderado pela Universidade de São Paulo (USP).
O índice de cada instituição é elaborado por meio de oito indicadores com pesos distintos: reputação acadêmica (30%), reputação de empregabilidade (20%), proporção de professor por estudante (10%), proporção de docentes com doutorado (10%), rede internacional de pesquisa (10%), citações por artigo (10%), artigos por pesquisador (5%) e alcance na internet (5%). Os indicadores mais fortes da UFSC nesta edição foram alcance na web (nota 99.4), proporção de docentes com doutorado (99.1) e artigos por instituição (98.5).
Para a diretora de Relações Internacionais da UFSC, Fernanda Leal, o resultado obtido no QS 2025 reflete a boa reputação da Universidade, uma vez que esse critério representa 50% do peso do ranqueamento, e também condiz com o destaque da UFSC como uma das mais importantes universidades de pesquisa da América Latina. Ela ressalta, todavia, que existem limitações significativas em relação ao uso dos rankings como parâmetro para a tomada de decisão e a formulação de políticas institucionais de internacionalização, tanto pelo seu caráter competitivo quanto pela desconsideração de critérios que formam a universidade pública brasileira, como a extensão universitária.
Um aspecto fundamental na avaliação das universidades, especialmente as públicas, é seu impacto na sociedade, afirma o secretário de Relações Internacionais, Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho. “Esse aspecto vem sendo abordado pelos rankings universitários, mas ainda de forma lateral. As avaliações expressam o trabalho acadêmico das universidades, focados na formação de pessoas, na pesquisa e na inovação. Estão de parabéns, assim, professores, técnicos e estudantes engajados no trabalho acadêmico, mas também os que atuam nas atividades-meio, que dão suporte às atividades-fim”, destaca o secretário. Ele ressalta ainda que a avaliação considerou o “engajamento global” como 15% do total avaliado, e que a boa classificação da UFSC também expressa um esforço de internacionalização realizado por toda a comunidade acadêmica.
Em relação aos artigos e citações externas entre 2018 e 2023, a temática principal da UFSC foram trabalhos nas áreas de Medicina e Ciências da Vida (Life Sciences & Medicine).
O Ministério da Educação (MEC) — por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) — promoveu o Encontro de Mobilização e Lançamento do Edital do Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM) 2024-2026 nesta terça-feira, 8 de outubro.
Com a participação de alunos do 1º e 2º ano do ensino médio de redes estaduais e municipais, o evento visou incentivar a inscrição e a apresentação de projetos pelos estudantes, bem como mobilizar as redes de ensino. Durante a reunião, foi apresentado um passo a passo para a seleção das etapas nacional e internacional do PJM, além da página do programa no Portal do MEC, onde está disponibilizado o formulário de inscrição.
“Essa iniciativa é fundamental porque faz com que os jovens participem da conversa política”, disse o ministro de Estado da Educação, Camilo Santana. “Tudo na sociedade depende de decisão política. Por isso, essa parcela da população precisa aproveitar a oportunidade de estar em um parlamento, onde leis e projetos são debatidos, para aprender sobre os processos e levar as discussões para a escola”, defendeu.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou em 3 de outubro os resultados do Censo da Educação Superior de 2023. Veja alguns números:
2.580 instituições de ensino superior, sendo 87,8% (2.264) privadas e 12,2% (316) públicas;
Rede privada ofereceu 23,6 milhões de vagas em cursos de graduação (95,6% da oferta). Enquanto a rede pública disponibilizou um total de 1 milhão de vagas (4,1% da oferta);
Mais de 9,9 milhões estudantes matriculados no ensino superior em 2023.
A reforma do Ensino Médio foi sancionada com dois vetos presidenciais que tratavam sobre a aplicação do Enem. Os trechos retirados pelo Poder Executivo determinavam a presença de matérias referentes aos itinerários formativos na prova do Enem.
Os itinerários formativos são as áreas que os estudantes escolhem no que querem aprofundar seus conhecimentos. São compostos por 600 horas e estão presentes tanto para o ensino técnico com para o regular.
As mudanças mantidas na lei devem começar a valer já a partir de 2025 para os alunos que ingressarão no ensino médio. Os que já estão nessa etapa do ensino básico terão um período de transição.
Após idas e vindas nos poderes Legislativo e Executivo, ficou estabelecida a carga horária de 3 mil horas (mil horas para cada ano) com a expansão do ensino de conteúdos da formação básica, como português, matemática, física, química, inglês, história e geografia.
2.400 horas serão destinadas para a formação básica comum e 600 horas serão voltadas para os itinerários formativos, que têm disciplinas opcionais escolhidas pelo critério do aluno.
https://tribunadejundiai.com.br/cidades/jundiai/jundiai-novo-pac/
A iniciativa faz parte do Novo PAC Seleções, que impulsiona o desenvolvimento de diversas regiões do país com investimentos em infraestrutura e serviços públicos.
Jundiaí foi contemplada com um investimento de R$ 92,5 milhões do governo federal para a execução de diversos projetos que visam melhorar a qualidade de vida da população. Os investimentos abrangem projetos e melhorias nas áreas de mobilidade, infraestrutura, cultura, saúde e educação.
Novas mudanças no ensino médio foram aprovados após votação na Câmara dos Deputados do Projeto de Lei nº 5.230/2023. Entre as principais novidades está a ampliação da carga horária total da chamada Formação Geral Básica (FGB), composta por matérias como português e matemática.
