sábado, 7 de dezembro de 2024

Chile, Brasil e Uruguai lideram índice regional de inteligência artificial.

https://news.un.org/pt/story/2024/10/1838776 


O Conselho de Segurança da ONU está considerando o impacto da IA ​​na paz e na segurança.

Os três países sul-americanos foram listados como "pioneiros" por terem demonstrado avanços em ambiente favorável, pesquisa, desenvolvimento, adoção e governança; a análise incluiu 19 países da região.

O Índice Latino-Americano de Inteligência Artificial apontou Chile, Brasil e Uruguai como os mais preparados para o uso da tecnologia, dentre 19 países analisados. O estudo foi lançado no final de setembro pelo Centro Nacional de Inteligência Artificial do Chile, Cenia, e a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, Cepal.
O Chile obteve o primeiro lugar no ranking, com 73,07 pontos, seguido pelo Brasil, com 69,30 e Uruguai, pontuando 64,98.
Os três países considerados pioneiros não apenas avançaram na implementação de tecnologias baseadas em IA, mas também estão orientando suas estratégias nacionais para a consolidação e expansão dessas tecnologias em todos os setores da economia e sociedade.
Além disso, eles foram considerados como tendo um ambiente favorável que promove a pesquisa, o desenvolvimento e a adoção de tecnologias, fortalecendo a inovação e a aplicação da IA.
O secretário executivo adjunto interino da Cepal disse que "a nova revolução tecnológica, marcada pela inteligência artificial, tem o potencial de se tornar um fator-chave para superar as armadilhas do desenvolvimento nas quais a América Latina e o Caribe estão imersos”.
Para Javier Medina Vásquez, a IA pode impulsionar a inovação e “enfrentar os principais desafios em saúde, educação e meio ambiente”. O representante da Cepal defende que a IA pode otimizar os processos administrativos dos governos, melhorar a tomada de decisões e responder melhor às demandas dos cidadãos.
No entanto, ele alertou que a tecnologia também pode “aprofundar as lacunas socioeconômicas pré-existentes se não agirmos de forma rápida e decisiva”.
Em relação ao desenvolvimento científico em inteligência artificial, o estudo observou um número crescente de publicações multidisciplinares associadas à IA atingindo um total de 80% na região. Cerca de 70% das publicações estão concentradas em 10 disciplinas, lideradas pela medicina clínica.
De acordo com o levantamento, apesar de a região da América Latina
 ter dobrado a porcentagem de concentração de talentos de IA na 
força de trabalho em média nos últimos oito anos, nenhum país atingiu
 os níveis que os países do norte global tinham no início do mesmo
 período.

Como forte queda no preço do lítio afeta a América Latina.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/ce8dx7npe0do 


O preço do lítio despencou em mais de 80% nos últimos dois anos.

Nos dois últimos anos, o preço do lítio despencou em mais de 80%, passando de US$ 70 mil (cerca de R$ 400 mil) para US$ 10 mil (cerca de R$ 57 mil) por tonelada.

Como explicar uma queda tão acentuada?

Apesar dos diversos fatores intervenientes, o motivo fundamental é um só: muita oferta e pouca demanda. Parece algo contraditório, considerando que o lítio é o supermineral que corre pelas veias das baterias dos carros elétricos, computadores e telefones celulares, que são produtos com altíssima demanda.

Quando a procura por carros elétricos começou a aumentar nos grandes mercados mundiais, os produtores do chamado "ouro branco" se prepararam para uma alta demanda – originária, principalmente, da indústria automotiva.

Mas essa demanda ainda não atingiu os níveis esperados. Com isso, o mercado rapidamente percebeu que havia lítio disponível em quantidades excessivas.

E a China – o maior mercado de carros elétricos do mundo – teve participação fundamental neste processo. Afinal, no ano passado, as vendas desses veículos no país asiático foram inferiores às otimistas projeções dos produtores de lítio.

A queda dos preços trouxe consequências particularmente fortes para o maior produtor mundial de lítio – a Austrália. A nova situação provocou a suspensão parcial de operações mineradoras no país e, em outros casos, a redução dos níveis de produção.

O que acontece na América do Sul?

Quando falamos em América do Sul, estamos nos referindo basicamente a dois países: Chile e Argentina. A Bolívia também possui reservas do mineral, mas não está extraindo no momento.

Nos dois países, a queda dos preços trouxe consequências tanto para as empresas privadas que produzem o mineral, quanto para os cofres públicos, que recebem menos recursos das mineradoras pelo pagamento de impostos e royalties, que são as taxas específicas da mineração).

No Chile, o lítio é extraído por duas grandes empresas privadas que operam no deserto do Atacama: a SQM e a Albemarle. Elas extraem, processam e vendem o metal em terrenos pertencentes ao Estado.

Neste tipo de associação, o Estado chileno "aluga a propriedade mineradora" – ou seja, o deserto do Atacama, uma das melhores jazidas de lítio do mundo, considerando a qualidade do produto e os baixos custos de produção. Em troca, as empresas pagam para ter o direito de comercializar o recurso mineral.

A tributação imposta às duas companhias depende muito dos níveis de preço do lítio. É uma estrutura escalonada: quanto mais o preço subir, maior é o pagamento de impostos e royalties.

or isso, como o preço despencou nos últimos dois anos, a receita fiscal também diminuiu, como explica o acadêmico Emilio Castillo, do Departamento de Engenharia de Minas da Universidade do Chile.

"Precisamos nos acostumar com os ciclos de preços, o que é normal nos mercados de minerais", afirma ele à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC. "Nós nos concentramos muito nos movimentos de curto prazo, mas precisamos pensar em um horizonte de 10, 20 ou 30 anos."

O que é o Sol da meia-noite? Antártida só verá a noite de novo no ano que vem.

https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/o-que-e-o-sol-da-meia-noite-antartida-so-vera-a-noite-de-novo-no-ano-que-vem/ 


Fenômeno ocorre anualmente no Polo Norte e no Polo Sul de nosso planeta.

O Sol já se pôs pela última vez neste ano na Antártida, no Polo Sul, e até março do ano que vem o continente deve ficar iluminado pelos raios solares 24 horas por dia, causando o fenômeno que chamamos de “Sol da meia-noite“.

Enquanto isso, no Ártico, localizado no Polo Norte, é o escuro que predominará a qualquer momento do dia, já que o Sol não consegue subir acima do horizonte durante a “noite polar“.

O que causa o Sol da meia-noite?

O motivo pelo qual as estações do ano são diferentes no Hemisfério Norte e no Hemisfério Sul é porque a Terra gira em torno do Sol com uma inclinação de 23,5°, o que faz com que um dos hemisférios fique mais próximo do Sol durante metade do ano e o outro durante a outra metade.

Também é isso que faz com que os dias sejam mais longos durante o verão e mais curtos durante o inverno. Nos polos do nosso planeta, no entanto, essa situação é levada ao extremo, fazendo com que o Sol deixe de se pôr durante metade do ano e deixe de nascer durante outra.

Sol da meia-noite não quer dizer que o astro fique imóvel no céu, o Sol ainda pode ficar mais alto ou mais baixo no céu, e até mesmo em um estado de crepúsculo prolongado próximo ao horizonte, ele apenas não se põe.

Onde o fenômeno ocorre?

Entre outubro e março, o Sol da meia-noite ocorre em todos os territórios localizados abaixo do Círculo Polar Antártico. Entre abril e setembro, em todos os territórios localizados acima do Círculo Polar Ártico.

A duração do fenômeno depende da latitude exata onde se está localizado, quanto mais próximo aos polos, mais tempo de duração.

Embora não existam habitantes permanentes na Antártida, apenas pesquisadores e cientistas que se estabelecem lá de maneira provisória, os moradores de países do Ártico – como a Finlândia, Noruega, Suécia, Canadá e Groenlândia – são obrigados a se acostumar com os dias e as noites sem fim no auge do verão e inverno.

Estudo revela existência de microplásticos ainda menores na Antártida.

https://news.un.org/pt/story/2024/10/1838911 


Ação contou com o apoio de autoridades argentinas e de especialistas a bordo do navio quebra-gelo “Irizar”.

A Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, anunciou o fim de uma operação que mostra provas de poluição por microplásticos em lagos, nos litorais e no oceano na Antártida.

A agência que essas descobertas preliminares ilustram como a poluição plástica atingiu todos os cantos da Terra e como os microplásticos ameaçam a saúde do oceano global.

Entre os microplásticos encontrados nas amostras estão o politetrafluoroetileno, cloreto de polivinila, polipropileno e tereftalato de polietileno.

A análise e os resultados serão publicados e compartilhados com o Comitê Científico para Pesquisa Antártica, um órgão interdisciplinar do Conselho Internacional de Ciências que fornece consultoria científica ao Tratado Antártico.

O objetivo era gerar informações sobre os níveis de poluição plástica e suas fontes.

Para agência da ONU, este meio do monitoramento de microplásticos marinhos é um passo essencial para o avanço na meta mais ampla visando desenvolver uma rede global de acompanhamento da situação marinha.

A equipe composta por cientistas da agência da ONU e da Argentina usou os laboratórios de bordo do Irizar para preparar amostras para análise nos Laboratórios de Meio Ambiente Marinho da Aiea em Mônaco.

O conhecimento sobre as tecnologias e os protocolos nucleares que podem ser aplicados no ambiente antártico também foram compartilhados.

A iniciativa Nuclear Tecnology for Controle of Plastic Pollution usa ferramentas e tecnologia provenientes da energia nuclear para combater a poluição global por plástico em duas frentes.

A primeira é a aplicação das novas tecnologias para melhorar a reciclagem de plástico. Já a segunda concentra os recursos para monitorar a poluição plástica no oceano que é o destino da maior parte dos resíduos do material. 

Monitorar a poluição plástica

A apresentação foi feita em evento paralelo da 68ª Conferência Geral da Aiea em que a Nutec Plastics revelou detalhes sobre o processo de desenvolvimento de protocolos e análise de microplásticos.

O cientista de Pesquisa da Aiea, Marc Metian, disse que embora a partículas tenham sido estudadas há alguns anos, tem se lidado agora com a presença de microplásticos ainda menores do que os analisados nas anteriores.

Como técnicas e protocolos que nunca foram harmonizados para microplásticos do tamanho atual, a testagem, o desenvolvimento desses métodos e sua aplicação pode levará um tempo significativo.

De acordo com o especialista a preparação e a análise podem levar até vinte dias para apenas uma amostra.

Pesquisador da UFRGS vai liderar maior circum-navegação científica da Antártica.

https://sul21.com.br/noticias/meio-ambiente/2024/10/pesquisador-da-ufrgs-vai-liderar-maior-circum-navegacao-cientifica-da-antartica/ 


Expedição inédita reúne 61 cientistas de sete países e irá estudar o impacto das mudanças climáticas nas geleiras e ecossistemas costeiros.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

As incríveis imagens do lendário navio naufragado de Shackleton, que afundou em 1915 na Antártida.

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/10/14/as-incriveis-imagens-do-lendario-navio-naufragado-de-shackleton-que-afundou-em-1915-na-antartida.ghtml 


Depois de mais de 100 anos escondido nas águas geladas da Antártida, o lendário navio Endurance do explorador Ernest Shackleton, que afundou em 1915, foi revelado em detalhes extraordinários em 3D.

Pela primeira vez, podemos ver a embarcação, que está a 3.000 metros de profundidade no Mar de Weddell, como se a água turva tivesse sido drenada.

varredura digital, feita a partir de 25 mil imagens em alta resolução, foi realizada quando o navio foi encontrado em 2022.

As imagens foram divulgadas agora como parte de um novo documentário chamado Endurance, que será exibido nos cinemas.

A equipe analisou cuidadosamente as imagens em busca de pequenos detalhes, cada um dos quais conta uma história que liga o passado ao presente.

Antártica está 'ficando verde' em ritmo acelerado, alertam cientistas.

https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2024/10/04/antartica-verde-ritmo-acelerado-alertam-cientistas-fotos.ghtml 


Área coberta por vegetação no continente gelado passou de menos de um quilômetro quadrado em 1986 para quase 12 quilômetros quadrados em 2021. Região, como outras áreas polares, está aquecendo mais rapidamente que a média global.


Cientistas alertaram que a Antártica está passando por um processo acelerado de "verdejamento".


Resumo Julho / 2025

  OFICIM DA SAÚDE DE JUNDIAÍ Processo seletivo na Prefeitura de Jundiaí tem vagas na área da Saúde; Prefeitura de Jundiaí promove mutirão de...