A dengue não acabou. Basta um recipiente com água parada para o mosquito Aedes aegypti se proliferar e a cidade registrar mais casos da doença para somar aos mais de 22,7 mil deste ano. Sem trégua, segue o trabalho da Prefeitura para o combate e o enfrentamento.
Desde janeiro, a Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), vinculada à Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), realizou cerca de 123 mil ações. Foram mais de 83,4 mil imóveis visitados para a verificação de possíveis criadouros do mosquito e orientação à população; em torno de 37,5 investigações epidemiológicas de casos suspeitos de dengue; e aproximadamente 2,2 mil vistorias motivadas por meio do canal 156. Também de maneira rotineira, foram promovidas atividades educacionais, além da vigilância aos pontos estratégicos, como cemitérios, ferros-velhos, borracharias e floriculturas, e divulgações na mídia para conscientização dos munícipes.
“Em toda a cidade, seguimos com as medidas preconizadas intensificadas. Jundiaí teve, neste ano, o pior cenário, com número expressivo de casos e o registro de 16 óbitos. Como é sabido, as chuvas e as temperaturas acima de 24 graus favorecem a reprodução do mosquito, sendo fundamental a eliminação das estruturas que possam acumular água. A dengue e as demais arboviroses – zika e chikungunya – são doenças preveníveis, por isso, não podemos baixar a guarda. O momento é esse, pois os criadouros estão com água”, informa a gerente da VISAM, biomédica Ana Lúcia de Castro Silva.
“Apesar das ações, os criadouros seguem na casa das pessoas, teremos um cenário semelhante ao registrado durante a epidemia, com centenas de pessoas infectadas e internadas, se não compartilharmos a responsabilidade. O Poder Público está atuando, mas a população precisa adotar uma atitude proativa, cuidando de seus imóveis e descartando corretamente o lixo. Reiteramos que se o mosquito não nasce, não temos as arboviroses”, enfatiza o gestor de Promoção da Saúde, Tiago Texera.
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